Cirurgias em pacientes com Parkinson estão sendo realizadas no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro

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Com o objetivo de oferecer um suporte e controle dos sintomas da doença de Parkinson em pacientes, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) retomou na sexta-feira (16), as cirurgias de estimulação cerebral, que estão acontecendo no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro. O procedimento é executado com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que aguardam na fila de regulação e possuem indicação médica para a cirurgia.

ESTIMULAÇÃO CEREBRAL

A estimulação cerebral profunda não cura a doença de Parkinson nem impede sua progressão. Quando bem indicada e realizada, controla os sintomas motores e devolve ao parkinsoniano autonomia e independência por um determinado tempo. A cirurgia só é possível através de eletrodos cerebrais, podendo ser lesões ablativas (definitivas) ou eletrodos permanentes, que possuem a função de marcapasso cerebral,  através desses materiais é possível o procedimento.

O procedimento é executado de forma complexa, com o paciente anestesiado, porém consciente. Segundo a neurocirurgiã do Hospital de Base, Rafaela Rezende, o Parkinson pode impor desafios significativos na vida cotidiana, afetando a mobilidade, a coordenação motora e até mesmo a capacidade de realizar tarefas simples, mas com a cirurgia o paciente pode voltar a realizar funções do cotidiano por tempo determinado.

SERVIÇO 

Para conseguir realizar o procedimento, o paciente precisa ir até uma Unidade Básica de Saúde e ser encaminhado para o especialista em neurologia que indicará se há necessidade de cirurgia ou não, o contato é realizado pela regulação do Estado.

SINTOMAS 

Os principais sintomas incluem tremores, rigidez muscular, bradicinesia (movimentos lentos), instabilidade postural e problemas de equilíbrio. À medida que a doença progride, os sintomas podem se agravar, impactando significativamente na qualidade de vida.

PREVENÇÃO 

Prevenir o Parkinson ainda é um desafio, uma vez que, as causas exatas da doença não são totalmente compreendidas. No entanto, alguns estudos sugerem que hábitos de vida saudáveis podem estar associados a um menor risco de desenvolver Parkinson.

-Exercício físico regular,

-Alimentação saudável,

-Controle do estresse,

-Evitar toxinas ambientais, e

-Estimulação cognitiva.