Funcionário de banco de Teresina é preso tentando fugir após furtar mais de R$ 1 milhão de agência

Homem alegou, segundo a polícia, que roubou o valor porque estaria passando por problemas psicológicos.

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Um funcionário do Banco do Brasil da Rua Treze de Maio, no Centro de Teresina, que não teve seu nome informado, foi preso nessa terça-feira (31) ao tentar fugir do Piauí após furtar R$ 1,2 milhão da agência onde trabalhava.

Segundo o delegado Charles Pessoa, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o banco percebeu a ausência do dinheiro na manhã dessa terça e acionou a polícia. Inicialmente, acreditava-se que o funcionário, que não tinha ido trabalhar, pudesse ter sido vítima de sequestro.

“Logo começamos as investigações e essa possibilidade foi descartada. Soubemos que ele estava em deslocamento para o Ceará”, contou o delegado.

Após monitoramento, o homem foi localizado e preso. No veículo que ele conduzia, a polícia encontrou uma grande quantia em dinheiro e uma chave do cofre da agência, mas não a totalidade do valor furtado, que ele não soube informar a origem.

Conforme o delegado, a polícia também foi até a casa do funcionário e, na residência, encontrou mais uma parte do dinheiro.

Segundo Pessoa, os familiares do homem relataram que não sabiam o que estava acontecendo e acreditavam que ele estava no trabalho.

Crime de peculato

Funcionário de banco de Teresina é preso tentando fugir após roubar mais de R$ 1 milhão de agência — Foto: Andrê Nascimento/g1

Ao ser preso, o homem declarou sofrer de problemas psicológicos. Contudo, segundo o delegado, ele deve responder pelo crime de peculato.

Previsto no código penal, o crime de peculato é caracterizado quando um agente público se apropria ou desvia algum bem que, se valendo da função que ocupa, em benefício próprio ou de terceiro. A pena prevista é de prisão de 2 a 12 anos e multa.

Polícia aguarda relatório técnico

Conforme o delegado, a polícia ainda aguarda relatório técnico para saber exatamente como os furtos aconteceram.

Sabe-se que ele teve acesso ao cofre do banco, mas não foi possível afirmar se ele roubou a quantia toda de uma única vez ou se fez vários furtos durante algum período de tempo.