Levantamento mostra os melhores países para o trabalho remoto; Brasil está longe dos 10 primeiros

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Um novo levantamento realizado pela empresa de software e segurança cibernética Nordlayer apresenta os melhores países para o trabalho remoto. Entre os 10 primeiros, há uma quase presença absoluta de países da Europa.

O melhor lugar para se trabalhar de forma remota é a Alemanha. Liderando com um score Global Remote Work Index (GRWI) em 0.824. Em seguida, está a Dinamarca (0.816), seguida pelos Estados Unidos (0.809).

Depois do país da América do Norte, segue uma gama de países europeus. Espanha, Lituânia, Holanda, Suécia e Estônia aparecem, até que a 9ª posição é ocupada por Singapura, país localizado na Ásia. Completando os 10 primeiros, vem a França.

“A tendência é clara. Desde o início da Covid-19, o trabalho remoto ou híbrido tornou-se inevitável mesmo nas empresas que anteriormente pregavam a importância das interações face a face”, diz Juta Gurinaviciute, diretora de tecnologia da NordLayer.

Desempenho do Brasil na lista

Foram quatro critérios principais observados pela empresa para gerar sua lista: segurança cibernética; condições econômicas e sociais (incluindo assistência médica e proficiência em inglês); infraestrutura digital e física; e resposta à Covid-19. Entre 66 países listados, o lugar “menos ideal” para o trabalho remoto é a Argélia.

O Brasil (GRWI em 0.582) aparece na 51ª posição. Ficamos atrás de dois países vizinhos: Uruguai (0.613) e Chile (0.604) e também do México (0.585), que está uma posição acima de nós. Quando observado nosso critério de cibersegurança, estamos na 56ª posição e a nível econômico/social, ocupamos a posição 50. Finalizando a classificação por critérios distintos, o Brasil ocupa a 53ª posição em infraestrutura (que abrange condições como velocidade da internet também) e, na questão de resposta à Covid-19, o país ocupa a 22ª posição.