Equipamentos com tecnologia avançada reforçam ações da Politec para elucidar crimes em Rondônia

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O trabalho da Superintendência da Polícia Técnica-Científica do estado de Rondônia tem sido reforçado com a aquisição de equipamentos que contribuem e trazem mais agilidade para a elucidação de crimes. Além dos equipamentos tecnológicos, o corpo operacional recebe capacitações fortalecendo as ações realizadas. Melhorias na estruturação da perícia criminal, no que diz respeito às investigações científicas, é uma das prioridades do Governo de Rondônia na Segurança Pública.

Para explicar sobre o fortalecimento dos trabalhos da perícia científica do Estado, a diretora adjunta da Politec, Ana Júlia Frazão Paiva, faz pontuações a respeito dos equipamentos que foram adquiridos pelo Governo de Rondônia, que têm feito a diferença nos trabalhos periciais. “São aquisições que iniciaram nesta gestão e já estamos colhendo frutos”.

A Politec recebeu aparelhos do Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec. Entre as aquisições está o Microscópio Eletrônico de Varredura – MEV. O equipamento tem a função de identificar resíduos de disparo de arma de fogo nas mãos de prováveis atiradores.

O exame não era realizado no Estado de Rondônia e agora, com a aquisição do equipamento, será possível coletar o material das mãos de um suspeito e identificar se há algum resíduo de disparo de arma.

A Superintendência também apresentou projetos no sentido de adquirir equipamentos para serem usados em locais de crime, como maletas específicas para a perícia, com coleta de DNA e outros vestígios, que vão auxiliar na identificação do autor delito.

“Isso é muito importante para a busca penal ter provas técnicas que vão apontar os verdadeiros culpados. Também estamos na iminência de receber um equipamento infravermelho, que vai auxiliar na identificação de entorpecentes no combate ao tráfico”, esclarece a diretora adjunta da Politec.

A Polícia Técnico-Científica tem adquirido tecnologias e equipamentos voltados à identificação de drogas, trabalhando com qualidade e gerando confiança no laudo. “Se caso a droga for identificada, a pessoa vai receber processo e vamos tirar um traficante de circulação, de distribuir esse material”, disse Ana Júlia.

MODERNIZAÇÃO

Com a chegada de novos equipamentos à Politec, promovendo a modernização da perícia criminal do Estado, foram quase R$ 2 milhões empenhados na aquisição do Microscópio Eletrônico de Varredura – EVA. O equipamento de infravermelho tem investimento federal, com contrapartida do Estado, teve o custo aproximado de R$ 500 mil.

Também foram adquiridos acessórios para a perícia, como freezers e ultra freezers, que são especiais para a preservação de DNA e outros materiais biológicos coletados de pessoas em local de crime, que custam cerca de R$ 40 mil e adquirimos por volta de 12 com essas características.

“Recebemos uma quantidade considerável de materiais para a preservação de provas, por meio de custódia, sendo uma parte importante de nosso trabalho que também acarretou em recursos consideráveis no entorno de R$ 300 mil reais em cada compra, feita por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública – MJSP, conveniado com a Sesdec e o Fundo Estadual de Segurança Pública”, disse Ana Júlia.