Fake news leva multidão à sede de secretaria em busca de retirada de cartão para auxílio social em Manaus

Secretaria disse que prazo para retirada dos cartões encerrou em 14 de junho

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Uma fake news espalhada nas redes sociais levou dezenas de pessoas a se aglomeraram em frente à sede da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) do Amazonas, na Zona Centro-Sul de Manaus, para buscarem supostos cartões do Programa “Apoio Cidadão”, do Governo do Amazonas, na manhã desta segunda-feira (22). A retirada dos cartões encerrou no último dia 14 de junho.

Desde as primeiras horas do dia, dezenas de pessoas se aglomeraram pela porta da secretaria em busca do cartão. Segundo o órgão, é fake news uma suposta nova lista divulgada em aplicativos de mensagens e redes sociais que cita uma nova entrega de cartões na sede, localizada na Avenida Darcy Vargas, no bairro Chapada.

O programa oferece apoio a famílias em situação de extrema pobreza em decorrência da pandemia de Covid-19 e dá direito a R$ 200 durante três meses para compra de alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza. A Seas informou, por meio de nota, que o prazo para retirada dos cartões foi encerrado em 14 de junho e que não há entregas na sede do órgão.

O pagamento da terceira parcela do programa acontece no mês de junho para quem já recebeu o cartão. Quem não fez a retirada durante o tempo hábil, perdeu o direito ao benefício. Só em Manaus, 8 mil pessoas foram contempladas com o auxílio. Os cartões eram entregues diretamente nas casas dos beneficiários e nas agências dos Correios, quando os endereços não eram encontrados.

A última chamada dos contemplados a partir de dados do Cadastro Único do Governo Federal foi publicada no site da secretaria e amplamente divulgado, diz o órgão em nota.

A Sead informou, ainda, que assessoria jurídica da órgão registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia Interativa e que também vai entregar prints enviados em grupos na Delegacia Geral da Polícia Civil, para início das investigações contra quem está divulgando as notícias falsas.

*Com informações de Karla Melo, da Rede Amazônica