Semagric aposta no agronegócio mais forte que qualquer vírus

Segundo dados oficiais, a pecuária deve ter crescimento previsto de 6,7% (R$ 236,6 bilhões), e as lavouras, com 8,3% de alta (R$ 453,3 bilhões)

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Segundo dados oficiais, a pecuária deve ter crescimento previsto de 6,7% (R$ 236,6 bilhões), e as lavouras, com 8,3% de alta (R$ 453,3 bilhões)

Para o secretário municipal da Agricultura de Porto Velho, Luiz Cláudio da Agricultura, ex-deputado federal e integrante da Comissão de Agricultura do Congresso Nacional, as recentes projeções do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) para 2020 é prova irrefutável que virá do campo a saída para a crise brasileira que vai se instalar no pós-pandemia do coronavírus.

“Temos uma projeção de 689 bilhões de reais, conforme divulgou o Ministério da Agricultura, o que representa 7,6% maior em relação ao ano passado”, disse Luiz Cláudio, acrescentando que em Rondônia os reflexos serão positivos.

“Em Porto Velho temos ótimas perspectivas por conta dos programas de fomento implantados pelo prefeito Hildon Chaves e gerenciados pela Semagric. Neste ano nós vamos acelerar nossas atividades, garantindo a segurança alimentar na capital e a rentabilidade dos produtores e produtoras rurais, principalmente no modelo agricultura familiar”, disse Luiz Cláudio da Agricultura.

Segundo dados oficiais do MAPA, a pecuária deve ter o segundo ano consecutivo de bons resultados, com crescimento previsto de 6,7% (R$ 236,6 bilhões), e as lavouras, com 8,3% de alta (R$ 453,3 bilhões), destacando-se as produções de milho, soja e café.

“Podemos afirmar que a pandemia não afetou a produção, não influenciou negativamente, já que teremos uma safra de grãos de 251,9 milhões de toneladas”, disse Luiz Cláudio, citando que o sistema de distribuição de grãos está trabalhando satisfatoriamente, com os entrepostos sendo abastecidos regularmente com produtos hortigranjeiros.

LAVOURAS

Nas lavouras, os produtos com melhor desempenho no VBP são o café (31,3 %), o milho (16,9 %) e a soja (12,9 %). Os que apresentam queda em comparação a 2019 estão o algodão, a uva e a batata-inglesa.

Na pecuária, as projeções de crescimento são impulsionadas pela carne bovina, suína e ovos. “O mercado internacional é a variável mais relevante do bom desempenho, embora os preços internos venham contribuindo para os ganhos do setor. Os preços de carne bovina e suína estão 13,2 % e 12,5 %, respectivamente, acima dos observados no ano passado. O valor da produção da carne bovina e suína é o mais elevado nos últimos 15 anos. Carne de frango apresenta ligeira queda no valor, e leite apresenta faturamento abaixo em relação ao ano passado, mostram dados do MAPA.

Diante desse quadro, o secretário Luiz Cláudio da Agricultura mostra-se otimista. “O agronegócio é o trator que vai “arrastar” a economia brasileira nos próximos anos. É preciso então que as autoridades facilitem as coisas, como desburocratização de crédito, amortização de dívidas e fomento real, principalmente aos agricultores familiares, da forma que a gestão Hildon Chaves, através da Semagric, vem fazendo em Porto Velho,” concluiu Luiz Cláudio da Agricultura.

Comdecom