Com epidemia de síndromes respiratórias, mortes no AM chegam a 45, e número de notificações sobe para 500

Dos 45 óbitos por SRAG, dez foram por vírus respiratórios e 35 por outras síndromes respiratórias.

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Entre novembro de 2019 e abril de 2020, o Amazonas registrou 500 casos de doenças incluídas na Síndrome Respiratória Aguda Grave. O cenário é de epidemia no estado. No total, durante esse período, 45 pessoas morreram por SRAG – dez foram por vírus respiratórios e 35 por outras síndromes respiratórias.

De acordo com a última edição do Boletim Epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), entre os 500 casos de síndromes respiratórias, foram internados 73 casos por vírus respiratórios, sendo identificados 24 casos provocados por adenovírus, 16 casos de influenza B, 13 para Vírus Sincicial Respiratório (VRS), 10 para metapneumovírus, seis para influenza A (H1N1) e quatro para parainfluenza 1.

A FVS informa que no total foram registrados, a partir de novembro, 45 óbitos por SRAG. Desses, dez foram por vírus respiratórios e 35 por outras síndromes respiratórias. Dos dez óbitos todos são residentes de Manaus, cinco adenovírus, três por influenza B, um por Vírus Sincicial Respiratório (VRS) e 1 por metapnemovírus.

Ainda em relação aos óbitos, 80% dos casos apresentam pelo menos um fator de risco respiratório, com 66% respectivamente em pacientes idosos, cardiovasculares ou com diabetes, 50% pneumopatas e 16% em crianças de 1 a 4 anos.