Universidade no AM testa protetor de face que impede contaminação e deve contribuir no combate ao Coronavírus

Material é produzido em impressoras 3D, utilizando um plástico especial (polímero).

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A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) deu início a testes de um protetor de face que impede a contaminação que pode contribuir nas ações de combate ao Coronavírus (Covid-19). O material é produzido em impressoras 3D, utilizando um plástico especial (polímero).

O protótipo foi apresentado ao reitor da UEA, Cleinaldo Costa, na manhã desta segunda-feira (23), e foi desenvolvido pelo engenheiro mecânico Aristides Rivera Torres, professor da EST/UEA; e pelos alunos Tânia Ramchandani, discente do curso de Medicina e Ariel Amzalak Eremita, discente do curso de engenharia elétrica.

O objetivo da iniciativa, apoiada pelo Grupo de Gestão Responsável pelo Plano de Contingência da UEA (Covid-19), é oferecer a estrutura da Universidade para dar apoio, em espaços da Instituição, a centros de serviços como Call Center e Telessaúde, além de envolver profissionais e estudantes, de forma voluntária, no apoio à sociedade e contribuir com equipamentos que possam ser fabricados ou confeccionados nos laboratórios da Universidade.

“Nosso objetivo é incentivar a produção em larga escala desse equipamento e distribuir aos profissionais de saúde que estão trabalhando na linha de frente no combate ao Conoravírus em nosso estado. Estamos envolvidos ainda na implantação de serviços que poderão ser apoiados pelas autoridades de saúde e comunidade no combate a pandemia”, explicou Cleinaldo Costa.

Além da produção do protetor de face, na Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), os pesquisadores estão captando insumos para a produção de máscaras, de álcool em gel, nos laboratórios de química da Instituição. Reparos nos ventiladores, equipamento de respiração artificial utilizado em unidades de terapia intensiva (UTIs ) também estão previstos.