Alunos do AC criam miniaturas de carros de Fórmula 1 que chegam a 40 km/s e vão a torneio em SP

Carro em miniatura capaz de percorrer 20 metros e atingir a velocidade de 40km/s. Competição ocorre em São Paulo, no mês de março.

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Com um carro de Fórmula 1 em miniatura impulsionado por uma cápsula de CO2 capaz de percorrer 20 metros e atingir a velocidade de 40km/s, um grupo de cinco estudantes do ensino fundamental da escola Sesi, em Rio Branco, vão participar de um torneio de robótica, entre os dias 6 a 8 de março, em São Paulo.

A equipe que vai representar o Acre é composta pelo Vinicius Ribeiro, 14 anos, e engenheiro de produção; Felipe Zanon, 14, líder da equipe; Cibele Viana, 13, gerente de relações públicas; Pedro Henrique, 14, engenheiro chefe da equipe; Felipe de Pádua, 14, gerente financeiro e a Estefane Donavan, gerente de marketing.

Os cargos são fictícios dentro da empresas, mas o trabalho foi sério. Eles vão mostrar na prática os conhecimentos que tiveram nas áreas de ciência e tecnologia, matemática e artes.

O torneio é promovido pelo Sesi e vai dar uma passagem para a equipe vencedora ir a Abu Dhabi e acompanhar a última rodada da Fórmula 1 neste ano.

A equipe desenvolveu uma empresa e vai competir com outras 37 de todo o país, em São Paulo. A empresa ganhou o nome da Jungle Star, que em português significa Estrela da Selva.

O trabalho é de dedicação, muita engenharia e organização. Além disso, eles levaram meses para chegar aos carros em miniatura.

Todos os processos foram desenvolvidos pelos alunos, inclusive, a criação da miniatura do carro que vai para a disputa.

O criador foi o Vinicius Ribeiro e ele contou que para isso teve que o projeto resultou em muitas noites em claro.

“Foi complicado até aprender a mexer no programa de projetar, eu ficava praticamente a madrugada inteira, para fazer um carro. E consegui fazer um carro sozinho e só fui evoluir a partir do primeiro protótipo até chegar ao que a gente tem hoje para testar”, contou.

Estudantes vão representar o Acre em competição que avalia miniempresas de fórmula 1

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Trabalho em equipe

Para o trabalho funcionar, é preciso de muita união e sincronia entre os membros da equipe.

“Pela complexidade do projeto, em ter que montar uma mini empresa, com uma escuderia. Então, todos os passos têm que ser cumpridos, para que tudo se encaixe perfeitamente, e a gente consiga apresentar na nacional de maneira concreta”, afirma o líder da equipe Felipe Zanon.

Para dar certo, eles precisaram trabalhar na divisão das funções. E levar o projeto para São Paulo será uma experiência única para os estudantes. Mas, eles não estão sozinhos, a professora Gorete Matos, técnica da equipe disse que o objetivo é o prêmio final.

“Estou muito orgulhosa de ser a técnica da equipe Jungle Star. O prêmio final é uma passagem para Abu Dhabi, onde vai ser a final da Fórmula 1 dessa temporada”, pontua.

Representar o Acre, depois de meses de preparação, é motivo de orgulho. O que eles querem é mostrar o potencial dos estudantes do estado.

“A gente ir lá e conseguir mostrar um bom resultado para também representar bem a nossa região porque a gente é acreano e vamos conseguir um bom resultado. E provar que o Acre existe”, conclui Cibele da Silva.