Consultor de empreendedorismo indica as principais áreas para investir em 2020

Carlos Oshiro dá seis dicas para empreender neste ano.

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Com a virada do ano, muitos trabalhadores aproveitam o momento para procurar novas áreas de atuação. Para quem quer empreender, o consultor Carlos Oshiro escolheu algumas empreitadas para indicar em 2020. Confira:

Alimentação Plant-based

Uma pesquisa do Ibope, publicada em 2018, mostra que 14% da população brasileira já se declara vegetariana: uma clientela potencial de 30 milhões de pessoas.

Quem quiser pode focar nos 55% que afirmam estar dispostos a comer mais produtos veganos – ou seja, sem ingredientes de origem animal.

Cosméticos naturais

No segmento de cosméticos, os ingredientes de origem natural são a tendência do ano. Esta área cresce entre 8% e 25% ao ano no mundo todo. No Brasil, 41% da população tem interesse em produtos de beleza e cuidados pessoais com ingredientes de origem natural.

Estes são produtos à base de plantas, óleos vegetais e extratos botânicos, que também incluem métodos de produção sustentáveis e comércio justo.

Desenvolvimento de aplicativos

A indústria de smartphones não para de crescer. Para comportar todos estes serviços oferecidos, a indústria de aplicativos deve movimentar 6,3 trilhões de dólares até 2021. A pesquisa da Pew Research aponta ainda que 60% dos brasileiros usam apps diariamente – o que torna o mercado nacional altamente promissor.

Infoprodutos

Os infoprodutos podem envolver todos os tipos de solução digital, como livros, aulas e palestras. O melhor de tudo, segundo Oshiro, é que o início do projeto pode ser apenas um computador.

Cafés especiais

O brasileiro, segundo o consultor, é o segundo maior consumidor de café do mundo, sendo responsável por 13% da demanda global, atrás apenas dos Estados Unidos.

A aposta nesta área é uma opção, já que o consumo atual do café premium no país é de 70 mil toneladas, com crescimento de 15% por ano.

Realidade virtual e realidade aumentada

As realidades virtual e aumentada são tecnologias em plena ascensão no mercado, desde a medicina à construção civil. Embora o principal uso ainda esteja concentrado no entretenimento, as perspectivas são mais amplas.

Um estudo de 2017 revela que 73% dos brasileiros têm interesse em fazer compras via um dispositivo de realidade virtual. Este mercado faturou 27 bilhões de dólares em 2019 – número 92% maior do que o registrado em 2017.